Entenda como os muros das comunidades geram cestas básicas para as favelas

Desde o início da pandemia, empresas, ONGs e a sociedade civil fizeram doações para auxiliar a população mais atingida pela crise sanitária e econômica. Segundo o Monitor das Doações Covid-19, organizado pela Associação Brasileira dos Captadores de Recursos (ABCR), as doações já totalizaram 6,5 bilhões de reais.

Porém, no início deste ano, momento mais crítico da pandemia, o volume de doações não está acompanhando o avanço da doença no país e estagnou.

Nesse cenário, líderes comunitários, ONGs e pessoas envolvidas com as favelas mobilizam alternativas para ajudar quem precisa.

O Outdoor Social, negócio que foi criado para conectar marcas com o público das favelas e aquecer a economia local, iniciou em 2012 uma iniciativa onde o morador recebe para tornar o muro de sua casa um outdoor para anúncios publicitários, fazendo com que a população local tenha contato com as marcas.

“É uma forma de mostrar ao mundo o poder de consumo da região e possibilitar uma renda extra aos expositores, que são domiciliados locais”, explica Emilia Rabello, fundadora do Outdoor Social, pioneiro no segmento em favelas.

Agora, com o intuito de amenizar os impactos socioeconômicos nas favelas com a estagnação das doações no momento mais grave da pandemia, o Outdoor anunciou que destinará cestas básicas para o G10, bloco das 10 maiores favelas do Brasil, a cada painel de publicidade instalado nas comunidades durantes os meses de abril e maio.

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