Entenda por que a inflação de maio subiu mais que o esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação brasileira, subiu em maio a uma taxa maior do que previam instituições financeiras, de 0,83% em comparação a abril. A alta mensal foi a maior registrada em 25 anos. A expectativa do mercado variava entre 0,70% e 0,74%.

Segundo economistas, a inflação no mês sofreu principalmente com o impacto dos chamados preços administrados, que incluem tarifas de energia elétrica, por exemplo, e preço de combustíveis, que subiram mais do que o esperado.

Além disso, a alta de alguns produtos industriais e artigos de residência também surpreendeu as expectativas, aponta o analista do BTG Pactual Arthur Mota.

“Para o final do ano prevemos aumento do IPCA de 5,95%, bem acima da meta e do teto da meta, de 5,25%. Os maiores vilões têm sido os preços administrados e a gente considera no nosso cenário que essa bandeira vermelha 2 deve permanecer até novembro”, avalia.

Com o IPCA de maio, o país teve uma inflação acumulada nos últimos 12 meses de 8,06%. Em abril, a alta havia sido de 6,76%. O economista aponta que a expectativa era de que o índice ultrapassasse os 8% apenas em junho. Ele prevê que ao final deste mês, o índice acumulado ainda deva subir.



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