Equipe econômica vai ao STF defender autonomia do Banco Central

A equipe econômica foi a campo para defender a constitucionalidade da lei que instituiu a autonomia do Banco Central. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, esteve nesta quarta-feira (12) com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, para apresentar argumentos favoráveis à manutenção da lei. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também tem procurado os ministros da Corte para sensibilizá-los em relação ao tema.

A lei que estabeleceu a autonomia formal do BC virou alvo de uma ação do PSOL e do PT, que questionaram o fato de o projeto que originou a norma legal ter sido apresentado pelo Legislativo, e não do Executivo. O alerta disparou quando o procurador-geral da República, Augusto Aras, emitiu parecer concordando que a lei é inconstitucional devido ao “vício de iniciativa no processo legislativo”.

O parecer de Aras e a possibilidade de uma decisão desfavorável do STF foram considerados “muito ruins” pela equipe econômica, por ameaçar uma lei considerada fundamental para a estabilidade de preços na economia.

O governo chegou a enviar um projeto próprio para instituir a autonomia do BC em abril de 2019, mas o texto ficou parado na Câmara dos Deputados. O governo então decidiu investir na votação de um projeto originalmente apresentado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM). Esse texto foi aprovado no Senado e seguiu para a Câmara, onde foi apensado à proposta do governo. Após a votação dos deputados, seguiu para a sanção do presidente Jair Bolsonaro em fevereiro deste ano.

No parecer, Aras afirmou que a inconstitucionalidade atinge a integralidade da lei devido a seu vício de origem. A iniciativa da matéria era privativa do presidente da República.



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