Estado de São Paulo reduz para 4 meses intervalo para dose de reforço

Com a disseminação da variante Ômicron, o estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira, 2, a redução de 5 para 4 meses o intervalo para aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19.

A decisão vai beneficiar cerca de 10 milhões de pessoas que se vacinaram nos meses de julho e agosto e vale para quem tomou duas doses dos imunizantes do CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer.

A medida é uma recomendação do Comitê Científico do Coronavírus do estado de São Paulo diante do atual cenário epidemiológico da doença com o surgimento da nova variante e a proximidade das festas de final de ano. Nesta semana, São Paulo confirmou os três primeiros casos da variante Ômicron no Brasil.

“O estado tem hoje condições logísticas e técnicas de ampliar a vacinação e reduzir o intervalo de aplicação das doses para que todos possam estar ainda mais protegidos. Vale ressaltar também a necessidade de quem não tomou ainda a segunda dose, retorne aos postos de saúde para se imunizar”, destacou o Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

O governador João Doria também decidiu nesta sexta que irá manter o uso obrigatório de máscara em espaços abertos no estadoMais cedo, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, confirmou ao canal Globo News, que a cidade de São Paulo também irá manter o uso obrigatório de máscara e cancelar a festa de Réveillon, tradicionalmente realizado na Avenida Paulista, principal cartão-postal da cidade

Ômicron

A nova variante foi descoberta na semana passada na África do Sul e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de preocupação (VOC). Até esta quarta-feira, havia sido identificada no Brasil e em outros 28 países.

Ainda faltam pesquisas para determinar sua transmissibilidade, letalidade e resistência às vacinas. Mas o que se sabe até agora é que os sintomas da ômicron são diferentes dos da delta, a responsável pela maioria dos casos recentes de covid-19 no mundo.

Até agora, os pacientes infectados pela ômicron apresentaram apenas sintomas leves. No entanto, a nova variante preocupa a OMS e os países por causa das 50 mutações que a nova cepa apresenta, sendo 32 apenas na proteína S, principal alvo das vacinas desenvolvidas até o momento. Acredita-se também que ela pode ser mais transmissível que a delta, já que aumentou o número de casos de covid-19 da África do Sul.



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