EUA tem muitos empregos, poucos candidatos e salários em alta

Conseguir trabalhadores se tornou uma tarefa difícil nos Estados Unidos, onde muitas pessoas rejeitam alguns empregos ou até se demitem dos lugares em que trabalham, o que dispara os salários e ameaça o crescimento.

Vendas de varejo, transporte, indústria manufatureira, cuidado de crianças… os empregadores de vários setores encontram problemas para contratar, principalmente quando se trata de empregos na faixa mais baixa da escala salarial.

Isso “reflete o envelhecimento da mão de obra, as mudanças nos tipos de empregos que as pessoas querem e o tempo necessário para treinar trabalhadores”, estimou na quarta-feira um dos chefes da Reserva Federal (Fed, banco central), Randal Quarles.

“As dificuldades para o cuidado de crianças e a obrigação de se vacinar foram amplamente citadas entre as causas do problema, assim como as ausências ligadas à covid”, explicou a Fed em seu relatório de negócios conhecido como “Livro Bege”, que é realizado com base em uma pesquisa entre as empresas do país.

Apesar da reabertura das escolas, as creches estão vazias. Essas instituições – geralmente particulares e muito caras nos Estados Unidos – não conseguem contratar pessoal e devem reduzir seus estabelecimentos e aumentar suas taxas.

Além disso, o medo de contrair covid ainda é alto em uma parte da população.

A obrigação de se vacinar para trabalhar em algumas empresas ou setores pode conter os mais relutantes, embora a quantidade de demissões vinculadas a essa exigência tenha sido menor que o esperado, segundo as empresas consultadas.



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