EXAME/IDEIA: 66% acreditam que o auxílio emergencial volta neste semestre

O auxílio emergencial colocou quase 300 bilhões de reais na economia desde o início da pandemia de covid-19. Com o fim dos pagamentos, em dezembro do ano passado, a volta do benefício é o tema que está em debate dentro do governo federal. Para 66% dos brasileiros, o programa deve voltar ainda neste semestre. Outros 19% acreditam que somente depois de junho.

Os dados são da pesquisa inédita EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Research, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 9 e 11 de fevereiro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Clique aqui para ler o relatório completo.

A pesquisa ainda questionou os brasileiros se o auxílio deveria voltar a ser pago em algum momento. Do total de entrevistados, 48% acreditam que sim, 23% consideram que não, e outros 30% não sabem.

O presidente Jair Bolsonaro deu sinais nesta semana de que o benefício pode voltar. Na quinta-feira, 11, ele disse, em um evento em Alcântara (MA), que o governo estuda renovar o auxílio emergencial. O pagamento poderia começar a partir de março e seria feito em três ou quatro parcelas. Mas para isso, ele disse que é preciso “responsabilidade fiscal”. A grande questão é não furar o teto de gastos e aumentar ainda mais o rombo nas contas públicas, que já passa de 700 bilhões de reais.

A sondagem EXAME/IDEIA ainda questionou os brasileiros sobre os pontos mais importantes para avaliar o governo do presidente Jair Bolsonaro. Para 27%, a volta do auxílio é determinante para a aprovação do governo. Aumentar a velocidade da vacinação contra a covid-19 é o item mais importante para 73% dos brasileiros na hora de avaliar o presidente.

“Uma variável crítica da avaliação de Jair Bolsonaro é o auxílio emergencial. Entre os mais pobres, 56% dos respondentes acreditam no retorno do benefício. Essa pressão de popularidade ligada ao tema deve se acentuar nos próximos levantamentos, quando não teremos pagamentos previstos”, avalia Maurício Moura, fundador do IDEIA.

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