EXAME/IDEIA: aprovação de Bolsonaro volta a cair e sai de 31% para 26%

O ritmo lento de vacinação no Brasil e a indefinição sobre o retorno do auxílio emergencial voltam a impactar a aprovação do presidente Jair Bolsonaro, que caiu de 31% para 26% nos últimos 15 dias. Após uma recuperação em fevereiro, o percentual é o mesmo registrado no início de janeiro e um dos pontos mais baixos em dois anos. Já a desaprovação ao governo aumentou para 45%.

Os dados são da mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Invest Pro, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 8 e 11 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Clique aqui para ler o relatório completo.

Entre os que têm ensino superior, 63% desaprovam a gestão do presidente. Na parcela de jovens, entre 18 e 24 anos, a desaprovação é de 53% – ante 21% dos que aprovam o governo Bolsonaro. O melhor desempenho do presidente é na região Norte (36%), e entre os evangélicos (37%).

“A baixa oferta de vacina e um vácuo de auxílio emergencial são as duas variáveis que afetam hoje a avaliação e aprovação presidencial”, diz Maurício Moura, fundador do IDEIA, instituto especializado em opinião pública.

Em um outro ponto da pesquisa é possível perceber exatamente como a vacinação influencia a aprovação do presidente. Para 52% dos brasileiros, a culpa deste atraso na imunização é de Jair Bolsonaro. Entre os entrevistados, 19% consideram que a culpa é dos governadores, e outros 4% entendem que é dos prefeitos.

A desaprovação também é maior nas pessoas das D e E, chegando a 41%. Na visão de Maurício Moura, é esta parcela que mais sente os reflexos de uma nova rodada do auxílio emergencial.

Para socorrer as pessoas mais impactadas economicamente pela pandemia, a Câmara dos Deputados aprovou, na quinta-feira, 11, o texto do projeto que cria mais parcelas do auxílio. Pela proposta, será uma média de 250 reais pagos em quatro meses, sendo a primeira parcela liberada ainda em março. Para 77% dos entrevistados na pesquisa EXAME/IDEIA, a expectativa é que o benefício seja pago novamente ainda neste mês.

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