Fábricas chinesas sob pressão sinalizam escassez prolongada

A fábrica de Eric Li, que fornece abajures de vidro para empresas como a varejista americana Home Depot, opera no limite: as vendas dobraram em relação ao nível pré-pandemia.

Mas, como muitos fabricantes chineses, ele não planeja expandir as operações, decisão que pode desacelerar o ritmo de crescimento econômico da China neste ano e prolongar a escassez mundial de mercadorias diante do aumento da demanda.

Com o salto dos preços das matérias-primas, “as margens estão comprimidas”, explica Li, dono da Huizhou Baizhan Glass, na província de Guangdong, sul da China, que tem receita anual de cerca de 30 milhões de dólares. Com a recuperação econômica global ainda desigual, “o futuro é muito incerto, então não há muito impulso para expandir capacidade”, acrescenta.

Com a combinação de preços de insumos mais altos, incerteza sobre as perspectivas de exportação e fraca recuperação da demanda do consumidor doméstico, o investimento do setor de manufatura chinês de janeiro a abril ficou 0,4% abaixo do mesmo período em 2019, de acordo com estatísticas oficiais (comparar os dados com 2019 elimina a distorção dos efeitos da pandemia no ano passado).



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