Falta de componentes atinge 73% das fábricas de eletroeletrônicos

Agravada pela escassez de componentes eletrônicos no mercado, a situação que vem provocando desde atrasos à paralisação de parte da produção, a crise de abastecimento está mais disseminada na indústria de eletroeletrônicos, dificultando atividades de sete em cada dez empresas do setor.

Sondagem feita no mês passado pela Abinee, a associação que reúne fabricantes de aparelhos como celulares, notebooks, tablets e TVs, mostra que 73% dos associados relatam dificuldades na aquisição de componentes. Isso explica por que 20% das empresas estão trabalhando com estoques de peças abaixo do normal. Em março, num breve sinal de melhora, o porcentual de fabricantes que enfrentavam dificuldade na compra de insumos chegou a cair para 66%.

O principal item em falta são os componentes eletrônicos importados da Ásia, dada a corrida global por chips causada pela volta rápida dos pedidos da indústria de bens de consumo com digitalização de negócios e maior consumo de aparelhos eletrônicos na pandemia.

Embora não tenha sido registrada, até agora, paralisação completa de fábricas de eletroeletrônicos, 9% das empresas tiveram que interromper parte da produção no mês passado. Situação mais comum, os atrasos de produção e entregas associados à escassez global de semicondutores acontecem em 44% dos fabricantes de equipamentos eletroeletrônicos.



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