FIIs: vacância de escritórios deve diminuir no 2º semestre, diz especialista | Invest

Apesar da chegada da tão esperada vacina, ainda não se sabe quando a pandemia do coronavírus vai acabar. Mas na visão de Fernando Didziakas, sócio diretor da Buildings, empresa de pesquisa do mercado imobiliário, o horizonte para os fundos de investimento imobiliário (FIIs) começa a ficar mais claro.

Ele conta que a taxa de desocupação dos escritórios aumentou durante a pandemia, em razão da diminuição da demanda e da devolução de espaços. Por outro lado, as empresas perceberam que o ambiente físico não é dispensável, e o modelo híbrido (uma mistura de home office com trabalho presencial) será o mais adotado em 2021.

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Didziakas participou nesta sexta-feira, 22, do programa FIIs em EXAME ao lado do professor Arthur Vieira de Moraes, da EXAME Research. “São raríssimas as empresas que estão dizendo que vão aderir 100% ao regime remoto e que vão abrir mão de ter uma operação de escritório. Uma vez superada a crise de saúde, o novo normal tende a ser mais parecido com o antigo normal do que com o que estão dizendo por aí”, diz o diretor da Buildings.

Antes de a pandemia do coronavírus chegar, a cidade de São Paulo, onde está a maioria dos ativos de FIIs, tinha uma vacância de apenas 11% no chamado mercado de classe A, o de prédios corporativos de alto padrão. Nos bairros centrais essa taxa era de 6%, chegando a 2,7% em regiões disputadíssimas, como a Faria Lima.

Didziakas disse que o preço dos alugueis começam a mudar quando a vacância chega aos 10%. Se a taxa fica acima disso, há uma preção pela redução das mensalidades. Se fica abaixo, os contratos podem subir. É por isso que a vacância é um indicador importante para avaliar o potencial de pagamento de dividendos de um FII de tijolo.

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