Nesta semana o governo anunciou a liberação dos saques das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo PIS-Pasep.
Os saques do FGTS começam no mês de setembro e vão obedecer a um calendário. Serão duas possibilidades: a primeira é sacar até R$ 500. A segunda é o saque anual de acordo com o aniversário do trabalhador, chamado pelo governo de saque-aniversário.
No caso do saque-aniversário, que poderá ser feito uma vez por ano, os saques começam em abril de 2020, mas os interessados em migrar para esta modalidade precisam comunicar a decisão à Caixa Econômica a partir de outubro deste ano.
Já os saques do Fundo PIS-Pasep serão liberados a partir de 19 de agosto. Segundo o especialista em finanças pessoais, Altemir Farinhas, para muitos os R$ 500 podem parecer pouco. Mas quem está atolado em dívidas deve sacar o recurso, para tentar fugir dos juros.
Outra alternativa seria utilizar o dinheiro para evitar despesas futuras, principalmente as compras parceladas.
Segundo o especialista, o rendimento no FGTS é muito baixo, pouco mais de 3% ao ano. Sacar o dinheiro e colocar em uma poupança ou em outra aplicação poderia ser mais vantajoso.
Quem sacar o dinheiro agora não vai poder mexer no FGTS por um período de 2 anos, caso haja uma demissão por justa causa. Segundo o governo, independentemente da realização dos saques, os cidadãos não perderão o direito de utilizar o restante do FGTS no financiamento da casa própria.
Repórter Fábio Buchmann