Câmbio, inflação e desigualdade permanecem como desafios, enquanto aumento da poupança das famílias e aprovação de marcos regulatórios sinalizam melhora do ambiente econômico
Em relatório publicado nesta quarta, 22, o FMI projeta um crescimento de 5,3% para o Brasil neste ano e uma queda da dívida pública de 99% para 92% do PIB. “Um mercado de trabalho em melhoria e altos níveis de poupança das famílias apoiarão o consumo e, à medida que as vacinações continuarem, a demanda reprimida retornará por serviços pessoais”, afirma a entidade. O FMI também aponta desafios como o câmbio, as perspectivas para a inflação e a taxa de desemprego elevada. E permanecem as preocupações com a desigualdade.
“As transferências emergenciais de dinheiro acabarão expirando e, na ausência de um fortalecimento permanente da rede de proteção social, a pobreza e a desigualdade podem se agravar”, analisa o FMI. “Os riscos fiscais de curto prazo são baixos, mas o alto nível da dívida pública continua a representar riscos de médio prazo. Restaurar um crescimento elevado e sustentado, aumentar o emprego e reduzir as vulnerabilidades exigirá esforços políticos para eliminar gargalos e fomentar o investimento liderado pelo setor privado”.
Os especialistas do FMI citam também a aprovação de medidas de abertura de mercado como o marco regulatório do saneamento e o PL do gás como avanços importantes para a atração de investimentos do setor privado.
Além disso, o fundo credita a projetos como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas de Pequeno Porte (Pronampe), criado com o objetivo de socorrer pequenas empresas afetadas pela pandemia, e a Lei de Falências e Recuperação de Empresas, de 2020, que busca facilitar o processo de recuperação judicial, como elementos relevantes para a melhoria do ambiente de negócios no país.
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