Gaúcho usa sondas e sensores e vira campeão da soja no Brasil

O agrônomo Maurício De Bortoli, de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, investe há pelo menos cinco anos no que há de mais moderno em relação a novas tecnologias para o campo. Nos últimos meses, ele instalou sensores, acoplados a sondas colocadas no solo, que captam as ondas de luz emitidas pelas plantas, decodificadas por um software que interpreta as variações de cores. Pequenas alterações podem indicar deficiências de nutrientes ou a presença de pragas. “Assim, consigo corrigir o problema rapidamente, o que ajuda a aumentar a produtividade”, diz Bortoli.

Ele também instalou estações meteorológicas de última geração na fazenda. Os equipamentos medem desde a temperatura do solo até a velocidade exata do vento. São informações essenciais para a tomada de decisões. “Não adianta pulverizar a lavoura com defensivos se vêm chuva forte ou ventos intensos. Seria um desperdício de recursos”, diz.

Bortoli é considerado um dos agricultores de soja mais inovadores do país. As novas tecnologias que ele levou para sua fazenda, de 9.000 hectares, aliadas a uma gestão bem planejada, fizeram Bortoli bater recordes de produtividade. No ano passado, ele produziu 123,88 sacas de soja por hectare — a média nacional é de 53,4 sacas por hectare.

Graças a esse resultado expressivo, a fazenda de Bortoli foi a campeão de produtividade de soja no Brasil no concurso anual da Comitê Estratégico Soja Brasil, uma respeitada entidade do setor, no ano passado. Bortoli concorreu com outros 5.000 candidatos.

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