Gestora hospitalar investe R$ 700 milhões para ampliar atuação na pandemia

Após o primeiro ano de atuação com resultados positivos em meio a pandemia, a Opy Health, empresa brasileira focada na gestão de infraestrutura hospitalar, investiu mais de 700 milhões de reais nos dois hospitais que administra via parcerias público-privadas (PPPs), em Belo Horizonte e Manaus, com ampliação de leitos em meio a alta de casos do novo coronavírus.

A empresa, com operações iniciadas em fevereiro de 2020, conseguiu aumentar em um ano as receitas em 40% e reduzir custos operacionais em mais de 10%, resultando em um EBITDA de 130 milhões de reais, equivalentes a 54% da receita corrente líquida e um crescimento de 31% em relação ao ano anterior, quando a gestora ainda não havia assumido a gestão dos hospitais.

Além disso, a Opy Health realizou a primeira distribuição de dividendos de sua história, contribuindo conjuntamente com 52 milhões de reais em dividendos distribuídos para a holding, recurso que será utilizado pela companhia em sua estratégia de crescimento e expansão dos negócios.

Atualmente a empresa tem a concessão administrativa do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, em Belo Horizonte, e do Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, em Manaus, ambos por 15 anos.

Segundo o grupo de saúde, os resultados significativos reforçam o modelo de negócio, principalmente em relação as PPP. “Os resultados da atuação da Opy Health mostram, ainda, como uma PPP pode ser interessante para alavancar benefícios longevos à sociedade”, disse a gestora em comunicado.

Segundo estudo da consultoria Radar PPP as parcerias entre municípios e a iniciativa privada decolaram nos últimos anos. Enquanto em 2015 havia apenas 321 iniciativas anunciadas, projetos em andamento e contratos assinados em todo o Brasil, em setembro do ano passado esse número chegou a 1.718.

O governo do estado de São Paulo, por exemplo, projeta assinar até 2022 contratos de concessão e de Parcerias Público-Privadas que podem render 18 bilhões de reais em investimentos no estado a médio e longo prazos.

“As PPPs não podem e não devem ser confundidas com privatização da saúde. Devem ser vistas como meios para o estabelecimento de parcerias longevas, onde cada ente participante contribui com a sua expertise e cujo resultado é a otimização de serviços e processos e, consequentemente, melhoria da saúde para a população”, explicou a Opy Health.

Entenda como funciona uma PPP

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