Edital deve ser apresentado pela Anac nesta terça com exigência de investimentos de cerca de R$ 7 bi para os dois blocos liderados pelos terminais de SP e RJ
O governo resolveu pisar no acelerador do processo de privatização das duas “joias da coroa” entre os aeroportos: Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo.
Os dois aeroportos, considerados as “joias da coroa” entre os terminais ainda sob administração da estatal Infraero, são os mais movimentados e rentáveis do país e sempre foram cobiçados pela iniciativa privada.
O edital da 7ª rodada de licitações de aeroportos deve ser apresentado na terça-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)com Santos Dumont e Congonhas liderando dois dos três blocos de terminais cujas concessões serão leiloadas.
O governo quer realizar o leilão já em abril de 2022 e não em maio ou junho, como previsto anteriormente.
As empresas que levarem os dois blocos terão que se comprometer com uma série de investimentos estimados em quase R$ 7 bilhões durante os contratos, que serão de 30 anos.
Mas, com menos tempo para a análise das condições e as incertezas políticas e econômicas, consultores do setor avaliam que será mais difícil atrair investidores, principalmente estrangeiros. Entenda aqui por que os planos do governo podem ser prejudicados pela atual conjuntura.
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