Ibovespa sobe após payroll, mas perde força com covid-19 na Flórida

Depois de abrir em forte alta puxada pelos dados do relatório oficial do mercado de trabalho americano, o payroll, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, perdeu força, após o estado da Flórida voltar a apresentar recorde de casos diários de covid-19.  Às 12h32, o Ibovespa subia 0,89% e marcava 97.059,39 pontos.

Em apenas 24h, foram registrados 10.109 novos infectados na Flórida, que vem atravessando a pior fase da doença, assim como alguns estados do oeste americano. O aumento do número de casos tem retardado processos de reabertura em locais do Texas, Califórnia e na própria Flórida.

“Aumento de casos de COVID gera preocupações, pois aumenta a incerteza em relação ao impacto na atividade econômica. Por mais que não declarem lockdows, a própria população pode reduzir o tráfego e afetar, principalmente, economia de serviços”, explicou Bruno Lima, analista de renda variável da Exame Research.

A notícia contrasta com o otimismo sobre o payroll, divulgado nesta manhã. O relatório revelou que, em junho, foram criados 4,8 milhões de empregos não-agrícolas no país, superando as expectativas do mercado, que esperava um saldo positivo de 3 milhões de vagas no mês. Também foi revisado para cima o payroll de maio, de criação de 2,509 milhões para 2,699 milhões de empregos. Com isso, a taxa de desemprego americana caiu de 13,3% para 11,1%.

“O payroll animou muito o mercado. A criação de empregos ficou 60% acima do esperado.”, disse Pablo Spyer, diretor de operações da Miraer Asset.

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