Investigadas do PSL apontam que verba ajudou Bolsonaro, diz jornal

Em depoimento à polícia, candidatas investigadas em Pernambuco dizem que material gráfico para campanha do presidente foi feito com dinheiro público

São Paulo – Três candidatas do PSL em Pernambuco, investigadas pelo Ministério Público e a Polícia Federal por terem recebido 781,6 mil reais em dinheiro público do PSL sem terem realizado campanha eleitoral, negaram irregularidades. É o que aponta matéria feita pela Folha de S. Paulo.

As suspeitas de atuarem como laranjas do partido no pleito de 2018 disseram, em depoimento à policia, que a gráfica Itapissu, que aparece na prestação de contas e recebeu a maior parte do dinheiro, realizou efetivamente o trabalho requisitado. Reportagem da Folha visitou a gráfica em fevereiro, mas não encontrou sinais de funcionamento.

O material eleitoral feito para elas com dinheiro público ajudou a impulsionar a campanha do presidente Jair Bolsonaro, então candidato à presidência pelo partido. Segundo uma das investigadas, todos os candidatos produziram material para a candidatura do presidente. Bolsonaro já se gabou por ter feito a “campanha eleitoral mais barata da história” e de não ter utilizado dinheiro público na corrida pelo maior cargo da Repúlica.

A suspeita é de que a verba mínima (30%) para candidatura de mulheres no partido tenha sido desviada para outros candidatos. Ainda está sendo apurado se de fato toda a verba foi para pagar a produção de material eleitoral ou houve outro desvio.




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