IR não pode ser chantagem tributária para novo Bolsa Família, diz relator

Apontada pelo governo como a única forma de viabilizar a reformulação do Bolsa Família em 2022, a aprovação da reforma do Imposto de Renda em rito acelerado desagrada os senadores. Relator da proposta, o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) afirmou que a discussão não pode se tornar uma “chantagem tributária” para a criação do Auxílio Brasil.

O discurso também é endossado pelo presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que alertou para o risco de se derivar para um discurso “politiqueiro”, que correlacione a necessidade de aprovação do IR para o novo programa de transferência de renda.

— Eu não trabalho com pressa, nem trabalho sob pressão. Não dá pra você querer fazer uma reforma de imposto de renda que mexe com todas as empresas do Brasil e também com várias pessoas físicas com esse tipo de chantagem emocional, uma chantagem tributária – afirmou Coronel durante debate promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta terça-feira.

O senador citou como exemplos a possibilidade de o governo sugerir um programa temporário, cuja fonte de custeio seria revista em até dois anos, ou até mesmo bancar uma nova prorrogação do Auxílio Emergencial, solução que desagrada a equipe econômica.



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