Itaú BBA vê upside de 30% para o Magazine Luiza e recomenda compra de ação

O Itaú BBA retomou a cobertura das do Magazine Luiza (MGLU3) com recomendação de compra e preço-alvo de 24 reais para 2022. Com os papéis da varejista sendo negociados a 18,35 reais nesta quinta-feira, 9, o potencial de alta (upside), segundo o banco, seria de 31,5%.

Em relatório, analistas do BBA pontuam que movimentações recentes do Magazine Luiza envolvendo aquisições, posicionamento logístico e estratégias de fintech adicionaram otimismo sobre a visão da companhia.

Para o banco, a aquisição da KaBuM, uma das principais apoiadoras do e-sports no país, deve abrir espaço para que a companhia aumente sua participação no segmento de jogos eletrônicos. “A KaBuM vende principalmente hardware de computador e jogos, que complementa o sortimento do Magazine Luiza e permite atingir uma base de clientes que ainda não conquistou: os gamers.”

“A aquisição também abre a possibilidade de um novo empreendimento no setor de jogos. Após a aquisição do Jovem Nerd – focado no universo geek – este poderia ser mais um passo para o mundo dos jogos”, afirma o BBA em relatório.

Na frente de logística, os analistas ressaltam os planos de expansão do número de lojas físicas e centros de distribuição nos próximos três anos. “Esperamos que a atualização logística desempenhe um papel fundamental no posicionamento do Magazine Luiza entre os vencedores da corrida digital no Brasil. Acreditamos que escala, tráfego, nível de serviço e serviços oferecidos aos vendedores serão as principais vantagens competitivas dos marketplaces nos próximos anos – e todas envolvem uma melhor logística.”

Parte desses serviços oferecidos a vendedores de seu marketplace envolve a estratégia de fintech da companhia, que envolve a concessão de crédito a lojistas e integração das vendas físicas e digitais.

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Magazine Luiza: serviços financeiros para vendedores do marketplace (Magazine Luiza/Divulgação)

Segundo o BBA, o interesse de vendedores por crédito da Magazine Luiza deve ser ainda maior devido, principalmente, a dois fatores. Um deles é o relacionamento já existente com a companhia e a possibilidade de integração dos serviços financeiros em plataformas já utilizadas pelos vendedores, “tornando mais fácil para o controle de suas finanças”.

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