Itaú vê recuo de 8,4% no PIB de abril, o maior da série iniciada em 2003

Dados que medem a respostas dos setores produtivos aos impactos da pandemia de covid-10 indicam que abril foi o mês com menor patamar de atividade econômica da crise até agora. O Itaú estima que o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) no período foi de 8,4% na comparação com março, maior contração da série histórica, iniciada em janeiro de 2003.

O resultado reflete uma soma de resultados desastrosos, já que abril é o primeiro com dados completos de um mês inteiro afetado pela pandemia. A produção industrial teve queda de 18,8% no mês, as vendas no varejo recuaram 17,5% e a receita do setor de serviços, 11,7%. Todos os números representam os maiores recuos históricos também dentro das séries do IBGE. Na comparação com abril de 2019, o PIB mensal medido pelo Itaú caiu12,8%.

A impressão de que abril atingiu o fundo do poço da crise também veio refletida na ata do Copom divulgada nesta terça-feira, 23, pelo Banco Central (BC). “Dados relativos ao segundo trimestre corroboram a perspectiva de forte contração do PIB no período e sugerem que a atividade atingiu o seu menor patamar em abril, havendo recuperação apenas parcial em maio e junho”, disse o BC.

A nova projeção do BC para o PIB deste ano sairá na quinta-feira, no Relatório Trimestral de Inflação. Em sua última estimativa, feita em março, a autoridade monetária ainda via crescimento zero para a economia em 2020. Já em maio, o BC previu que a contração profunda do PIB ocorreria de abril a junho.

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