Jakurski, da JGP: a visão sobre dólar, bolsa, eleição e até criptos

Um dos maiores traders do país, André Jakurski, disse que a euforia com os ativos brasileiros neste ano está desaparecendo.

Para Jakurski, 73, os melhores dias para o real ficaram para trás, afirmou em entrevista à Bloomberg News. Embora a escalada dos juros limite o espaço para depreciação da moeda brasileira, Jakurski defendeu que a chance de o dólar voltar para R$ 5,40 – patamar registrado três meses atrás – é maior do que a da moeda cair em direção a R$ 4,20 – nível atingido pré-pandemia de coronavírus.

A inversão no fluxo estrangeiro para a bolsa, negativo no acumulado de abril, também não favorece a moeda.

“Foi um ciclo virtuoso, mas parou”, disse Jakurski, que ajudou a fundar a JGP Asset Management, com mais de R$ 26 bilhões sob gestão. O real “veio como uma flecha de R$ 5,60 para R$ 4,60”, segundo ele, só que “todo mercado, quando sofre um movimento muito forte, precisa descansar.”

Uma “onda corretiva” – nas palavras de Jakurski – já está em curso, com o real se enfraquecendo mais de 7% nas últimas três sessões, o pior desempenho entre todas as moedas globais.

Jakurski vê o nível de R$ 5,00 como uma espécie de teto no curto prazo, mas diz que a trajetória da moeda dependerá de fatores como o cenário para juros e inflação nos EUA, assim como a atividade econômica global.

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