Juro do cheque especial passa de 300% nos grandes bancos; veja a lista

Itaú tem a taxa mais alta, de 311% ao ano, de acordo com o BC; Caixa reduziu juros da modalidade de 181% para 79% ao ano

São Paulo – Considerados quatro dos cinco maiores bancos do Brasil – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco -, o Itaú é a instituição que tem os juros do cheque especial mais caros, com cobrança de 12,51% ao mês e 311% ao ano.

As informações são de relatório do Banco Central sobre os juros do cheque especial médios aplicados por banco à pessoa física, e dizem respeito ao fim de outubro (23 a 29/10). O Santander não consta da lista.

A Caixa, que já era, dentre os bancos grandes, a instituição com o cheque especial mais barato, anunciou nesta terça-feira (12) cortes agressivas na modalidade: de acordo com o anúncio, os juros do cheque especial de seus clientes passarão de 8,99% ao mês para 4,99%. Em um ano, a cobrança cai do equivalente a 181% para 79%.

De acordo com os dados do BC, no final de outubro os juros médios cobrados pela Caixa no cheque especial eram de 9,41% ao mês, ou 194% ao ano.

Bradesco (308% ao ano) e Banco do Brasil (297% ao ano) são os seguintes na lista dos cheques especiais mais caros, após o Itaú.

Procurado, o Itaú não informou se tem planos de baixar seus juros do cheque especial após o anúncio feito pela Caixa no início desta tarde.

“O Itaú Unibanco sempre busca oferecer a melhor relação custo-benefício para seus clientes, reforçando seu posicionamento de manter preços competitivos no mercado”, afirmou o banco, em nota. De acordo com a instituição, os juros no cheque especial partem de 2,6% ao mês (36% ao ano).

“Os valores cobrados dependem de fatores que vão além da Selic, como a inflação, os custos operacionais e as características de cada produto ofertado, além de considerar o perfil e o relacionamento do cliente”, informou.

Banco do Brasil, Bradesco e Santander também foram procurados e ainda não se manifestaram.

Veja os juros no cheque especial à pessoa física cobrados pelos principais bancos*:

* Os dados são do BC, referentes ao período de 23 a 29 de outubro de 2019. O Santander não está no ranking.

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