LIVE: Games e e-sports são novas ferramentas de transformação social

Por Bússola

Além de lazer e entretenimento, os games – e em especial os e-sports – têm potencial de se transformar cada vez mais em uma importante ferramenta de inclusão digital e social. Por conta disso, iniciativas que democratizem o acesso aos esportes eletrônicos e garantam representatividade a esse universo – hoje ainda predominantemente masculino, branco e de renda mais alta – são importantes.

Na Bússola Live desta quarta-feira, 26, o debate foi sobre os caminhos para tornar o mercado brasileiro de e-sports mais diverso e, assim, permitir a jovens das mais diferentes origens sonhar com a possibilidade de virar jogador ou jogadora profissional.

No bate-papo mediado pelo jornalista Rafael Lisbôa, diretor da Bússola; e por Cauê Madeira, autor da coluna Geekonomy e sócio-diretor na Loures Consultoria, participaram Roberta Coelho, CEO da Game XPRicardo Chantilly, sócio-diretor do AfroGamesPhilip Chaves, Diretor Comercial da Twitch Brasil.

A Pesquisa Game Brasil, a PGB, lançada em abril deste ano, diz que o público gamer está mais amplo, e o acesso aos jogos está mais democrático, com um crescimento expressivo entre as classes C, D e E. Além disso, assistir a partidas competitivas de jogos digitais se tornou parte da rotina de lazer de muitos brasileiros, ainda mais depois da pandemia, e o sonho em seguir carreira como jogadores profissionais tem ganhado cada vez mais força entre os jovens.

Chaves destacou o fenômeno do jogo Free Fire, da empresa chinesa Garena, e que é um sucesso no Brasil. Uma das razões para essa performance é ser acessível pelo celular. Um jogo complexo, que foi desenvolvido para rodar muito bem em smartphones. Isso no Brasil é importante porque o aparelho mais básico disponível já tem condições de rodar uma partida do jogo, enquanto outros títulos dependem de hardwares mais potentes.

“Esse movimento [da democratização da plataforma mobile para públicos mais amplos] é uma prioridade da Twitch hoje, ao ponto de firmarmos uma parceria com a operadora Claro, oferecendo um pacote que não consome dados para quem utiliza o aplicativo da plataforma no celular. É uma maneira de levar a cultura de games para uma audiência maior”, diz o executivo.

Para Roberta Coelho, há um desafio adicional em incluir mais mulheres na cena de e-sports brasileiros. A Game XP anunciou em 2020 a Grrrls League, maior liga feminina de Counter Strike no mundo, em um esforço para fortalecer a perenidade e continuidade de equipes compostas por mulheres. “Esse é um esporte onde homens e mulheres podem jogar de igual para igual, uns contra os outros. Com a Grrrls League estamos dando um passo para mostrar para os clubes e para as marcas que investir no cenário feminino vale a pena. Mostrar que essas meninas são super jogadoras e tem capacidade”, destaca. “A profissionalização é a nossa arma para ajudar a combater esse preconceito.”, conclui a executiva.



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