O chamado e-commerce ganhou força durante a pandemia de Covid-19. As vendas digitais se tornaram a melhor opção de lojistas, já que o consumidor não podia sair de casa. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o Brasil registrou um aumento médio de 400% no número de lojas que abriram o comércio eletrônico durante a quarentena. Após os decretos de isolamento social, a média foi de 50 mil empresas aderindo as vendas online por mês.
Devido aos ótimos resultados conquistados durante o primeiro semestre de 2020, registrados através de vendas via relacionamento por WhatsApp, uma loja de vestuário de Curitiba vai manter as vendedoras em casa, trabalhando exclusivamente pela ferramenta. A gerente Patrícia Baccin conta que as profissionais receberam treinamento para potencializar as vendas.
As vendas online chegaram para ficar e não preocupam grandes shoppings, que alugam o espaço físico para os vendedores. Daniela Baruch é superintendente de um shopping no Centro de Curitiba e acredita que as plataformas digitais são um complemento do comércio presencial.
Conforme a Abcomm, o e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 em comparação com o período do ano passado. O coordenador de comércio e mercado do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Paraná (Sebrae-PR), Lucas Hahn, diz que a pandemia de Covid-19 acelerou as previsões para o comércio online.
O coordenador do Sebrae-PR dá dicas para quem começou a vender online recentemente ou pretende entrar agora no meio virtual.
Repórter Francielly Azevedo