Mansueto diz que projetos emergenciais foram pensados para 4 meses

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse nesta sexta, 22, que os programas emergenciais aprovados pelo governo em resposta ao coronavírus levam em conta a paralisação da economia num prazo de até quatro meses, mas se a gravidade da crise persistir, o governo poderá discutir medidas adicionais com o Congresso.

“Vamos observar os dados com cuidado. Se a situação seguir muito grave, voltamos ao Congresso e negociamos com ele para fazer o que for necessário”, afirmou Mansueto, em live promovida pelo Lide, após comentar que o Brasil, assim como os demais países, se preparou para uma paralisação (lockdown), total ou parcial, de três a quatro meses.

O secretário assinalou ainda que o crescimento dos gastos dos governos, em todas as suas esferas, vai levar o déficit fiscal do setor público para 700 bilhões de reais neste ano, ou 10% do PIB. Ele lembrou que no ano passado o rombo fiscal somou 61 bilhões de reais, o equivalente a 0,9% do PIB.

Segundo Mansueto, o Brasil deve sair da crise atual com a dívida bruta na casa dos 90% do PIB — saindo de um nível perto de 76%. Trata-se de um percentual não coerente com a dívida de países emergentes, na qual o endividamento gira ao redor de 50% do PIB.

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