Marcio de Freitas: Brasil, uma grande pista para o skate olímpico

Por Márcio de Freitas*

A fadinha do skate, Rayssa Leal, mostrou toque mágico ao superar os obstáculos da pista da modalidade de street nas Olimpíadas e as injustiças sociais do país onde nasceu para conquistar a medalha de prata nos Jogos de Tóquio. E Pedro Barros circulou com velocidade pelo imenso buraco onde se pratica a modalidade park no skate para conquistar o segundo lugar na final olímpica. Mesma posição que Kelvin Hoefler já havia atingido na disputa pelo street masculino.

Na primeira vez que o esporte estreou como modalidade olímpica, o skate conquistou três medalhas de prata. E apresentou ao país uma turma jovem e descolada: misturam classes sociais, falam diferentes sotaques, comemoram as manobras dos adversários e celebram o futuro juntos, numa união que já foi vista em outros esportes coletivos, mas que a politização radical contaminou e dividiu. Rayssa já desembarcou no país e não quis encontros com políticos, que nunca a apoiaram antes da medalha. Deu as costas a quem jamais a olhou de frente.



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