Mark Zuckerberg teme crise e ‘manda avisar’ funcionários sobre ventos contrários

“Estamos em tempos sérios aqui e os ventos contrários são ferozes”. Foi o que leram os funcionários da Meta ao abrir o email do trabalho na última quinta-feira, 30, e abrirem o memorando sobre os desafios da empresa no próximo semestre.

Assinado pelo diretor de produtos da Meta Chris Cox, o alerta, sobretudo, no trecho “tempos sérios”, indica que o comando da empresa visualiza no horizonte uma segunda metade do ano mais enxuta, e que a mudança de marca e foco de negócios pode requisitar mais da empresa e seus colaboradores do que o esperado.

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“Precisamos executar com perfeição em um ambiente de crescimento mais lento, onde as equipes não devem esperar grandes influxos de novos engenheiros e orçamentos”, escreveu Cox.

Segundo a Reuters, que teve acesso ao memorando, o texto também menciona que o maior desafio de receita vem das mudanças de privacidade que afetam os negócios de publicidade da Meta e as pressões macroeconômicas. Cox diz que monetizar o Reels, a aba do Instagram que copia o TikTok, “o mais rápido possível” é uma prioridade crucial.

A Meta já havia dito aos funcionários que uma desaceleração desse tipo estava chegando. Em maio, a empresa congelou a contratação de várias equipes, incluindo equipes que trabalhavam em produtos de compras e bate-papo por vídeo.

As ações da empresa despencaram nos últimos cinco meses, com os investidores preocupados com a desaceleração do crescimento e investimentos caros no metaverso que podem levar anos para serem pagos.

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