McDonald’s vai reabrir em SP, mas com capacidade e cardápio menores

Maior rede de fast food do país, com 1.026 restaurantes que recebiam, em média, 2 milhões de clientes ao dia, o McDonald’s se prepara para a reabertura ao público com metade das mesas vetadas aos clientes para garantir o distanciamento social e cardápio com 30% menos opções em relação ao oferecido antes da pandemia da covid-19.

A reabertura dos salões, fechados há exatos 100 dias, está prevista, em princípio, para 6 julho, data anunciada pelo governo de São Paulo para restaurantes e bares reabrirem as portas, ainda com restrições. A rede, contudo, afirma que seguirá as determinações da Prefeitura.

A cadeia de fast food retomará atividades em situação menos vulnerável do que outros estabelecimentos que, na quarentena, ficaram sem caixa. As vendas pelos sistemas drive-thru e delivery cresceram 50% e 150%, respectivamente, e deram ao grupo fôlego para enfrentar o período de fechamento.

“Sofremos do mesmo jeito que todos, tivemos dificuldade em pagar as contas, tivemos de renegociar com fornecedores, mas, com o drive-thru, o delivery e algumas lojas atendendo com venda para viagem conseguimos equilibrar as contas e em maio já estávamos estabilizados”, diz Paulo Camargo, presidente da Arcos Dorados, franquia independente do McDonald’s e dona de 60% dos restaurantes no país. Os demais são de franqueados da empresa.

O grupo conseguiu manter a mão de obra aderindo à MP 936, que permite a suspensão de contratos e redução de jornada e salário. Dos 50 mil funcionários da rede, mais de 30 mil são contratados da Arcos. A manutenção do quadro vai depender da retomada dos negócios. A maioria teve jornada e salários reduzidos em 50%. O executivo também teve seu salário cortado à metade por seis meses.

No primeiro bimestre deste ano a rede registrou crescimento de 7,9% nas vendas ante igual período do ano passado. Aí veio a pandemia e os negócios despencaram 32,5% em março.

Com isso, o primeiro trimestre registrou queda de vendas de 6% em relação ao mesmo período de 2019. O Ebtida (lucro antes de impostos) recuou 31,6%. Globalmente, o McDonald’s teve queda de 17% no lucro líquido e de 6% na receita.

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