Melhorou a saúde do paciente? Healthtech Alice vai pagar mais por isso

A heathtech Alice, startup que faz a gestão da saúde de seus pacientes, anuncia nesta terça-feira, 23, uma parceria com o Einstein, um dos melhores hospitais do país. Todas as unidades do Einstein passam a fazer parte da rede de atendimento da Alice.

A parceria vai ajudar a desenvolver e funcionar com um modelo inovador chamado de “saúde baseada em resultados”, ou value-based healthcare, em inglês. É o uso dos incentivos mais apropriados para que a cadeia de tratamentos médicos possa perseguir o benefício daquele que é o principal interessado: o paciente.

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O anúncio com o Einstein acontece apenas duas semanas depois da divulgação de um aporte de 33,3 milhões de dólares (cerca de 180 milhões de reais) de fundos dedicados a startups como parte de uma rodada de captação Series B.

“Esse passo da Alice representa muito mais que uma parceria. Estamos falando de avançar com um modelo efetivo de ‘value-based healthcare’ do país”, disse André Florence, cofundador e CEO da Alice, em entrevista à EXAME.

“O Einstein é o parceiro ideal para desenvolver esse modelo, que é algo extremamente inovador. Ele tem como base quatro pilares: remuneração, integração de dados, integração clínica e integração operacional”, completou.

Na prática, o Einstein será remunerado com base em critérios objetivos que reflitam a recuperação e o bem-estar de pacientes – ou membros, como a healthtech prefere se referir – da Alice. Os critérios são chamados de “desfechos clínicos e de experiência”.

São indicadores como taxa de complicação, taxa de infecção da cirurgia, tempo da cirurgia e até a melhora do Índice de Massa Corporal, entre outros. Ou seja, o objetivo é fazer uso de incentivos que reflitam a melhora na saúde dos pacientes, em vez dos que são comuns na relação de operadora de saúde com hospitais.

Florence faz a ressalva de que a saúde de uma pessoa não é necessariamente traduzida pela ausência de atendimentos e diz que um dos objetivos da startup é evitar que ter negar acessos a hospitais, laboratórios e médicos. “Sabemos que a ida ao médico, quando necessária, ajuda a prevenir o agravamento da doença.”

Um dos critérios será o grau de satisfação do paciente, medido por meio do Net Promoter Score (NPS), uma métrica universal de experiência do usuário.

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