Mensagens apontam que advogado pode ser o ‘anjo’ que ocultava Queiroz

Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha tentado minimizar a prisão de Fabrício Queiroz, declarando que o antigo funcionário de seu filho ’01’ não estava foragido e que a captura foi ‘espetaculosa’, os promotores do Ministério Público do Rio, que tocam as investigações, afirmam que paradeiro do ex-assessor era desconhecido das autoridades desde que ele recebeu alta após passar por uma cirurgia em São Paulo, no início de 2019.

Depois disso, Queiroz não compareceu aos depoimentos marcados e, obedecendo a alguém a quem os investigadores conhecem apenas como ‘Anjo’, se manteve escondido em Atibaia, no interior de São Paulo, em um imóvel do advogado criminalista Frederick Wassef, que defende Flávio no caso das ‘rachadinhas’ e se autodeclara ‘consultor jurídico’ do Planalto. O endereço é atribuído ao escritório de advocacia de Wassef, mas em nada parece uma unidade profissional. Para os investigadores, a casa era usada como ‘refúgio’ secreto de Queiroz.

Embora a identidade por trás do codinome ‘Anjo’ ainda não tenha sido revelada, as mensagens obtidas e a titularidade na propriedade do imóvel indicam que pode se tratar de Wassef, segundo os investigadores.

Sempre veemente na defesa do senador Flávio Bolsonaro, o advogado ‘sumiu’ desde a manhã de quinta-feira, 18, quando Queiroz foi capturado. A reportagem do Estadão o tem procurado insistentemente, sem sucesso. Wassef, que normalmente é receptivo com a imprensa e não se esquiva de indagações sobre o caso, não atendeu o celular nem emitiu nota de esclarecimento após a prisão do ex-PM.

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