Mesmo com chuvas, governo não planeja acabar com bandeira tarifária extra

O governo não planeja antecipar o fim da vigência da bandeira tarifária da Escassez Hídrica, que cobra um adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidores. A informação foi confirmada ao O Globo pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Criada em agosto do ano passado por conta da pior crise hídrica em mais de 90 anos, a taxa extra vai vigorar até abril, mesmo diante das fortes chuvas registradas em diversas regiões do país no início deste ano.

“Essa bandeira é para pagar o custo da geração de energia excepcional em 2021”, disse o ministro.

A bandeira foi estabelecida pelo governo como forma de cobrir os custos da geração de energia por termelétricas a gás natural, óleo diesel, carvão mineral e biomassa.

Essas usinas garantiram o fornecimento de energia no país no momento crítico, em que os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste ficaram em níveis historicamente baixo. O governo acionou todo o parque térmico disponível no país no segundo semestre do ano passado.

Apesar de garantir o fornecimento de energia, as termelétricas têm custos mais altos. Para evitar um colapso financeiro no sistema elétrico, o governo criou a taxa extra e deve manter essa bandeira até abril.

A bandeira cobre os custos do sistema no ano passado e não neste ano, no início do período úmido.



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