Mesmo com Delta predominante, Rio tem queda nas internações

Embora a variante Delta corresponda a 95,8% dos casos de covid-19 no Rio de Janeiro, a cidade registra queda nos indicadores da pandemia, provocada, na avaliação da prefeitura, pela vacinação. Nas internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), a redução foi de 26% entre o total da semana passada (semana epidemiológica 35) e o total de duas semanas antes (semana epidemiológica 33).

Com base nisso, o município resolveu descer o nível de alerta em algumas Regiões Administrativas (RAs) de alto para moderado. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, na divulgação do 36° boletim epidemiológico da cidade.

As seis RAs onde o nível de alerta está moderado são Zona Portuária, São Cristóvão, Penha, Ilha de Paquetá, Santa Teresa e Barra da Tijuca. Anteriormente, todas as 33 RAs estavam com nível alto de risco de transmissão de contágio. As demais regiões continuam com risco alto. Pelas últimas cinco semanas, todo o município permaneceu classificado com alto nível de probabilidade de contágio.

— Nos atendimentos de rede de urgência e emergência, temos tido uma redução dos atendimentos. Essa redução continua, pois já tínhamos mostrado na semana passada — explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Márcio Henrique Garcia. — A queda se confirma também nas internações. Comparando a semana 35 com a 33, tivemos 26% de queda nesse indicador. Antes tínhamos 10%, então a redução vem aumentando. Ontem chegamos a ficar com menos de 700 pessoas internadas.

Segundo Garcia, os números de casos confirmados por semana epidemiológica seguem a mesma tendência. Esse índice, porém, é mais suscetível a imprecisões causadas pelo atraso nas notificações.

— Depois de várias semanas de aumento importante, tivemos uma queda. E, no de óbitos, depois que vimos uma estabilização nesse aumento, a tendência é de queda (nas próximas semanas).

A prefeitura também informou que a variante Delta correspondeu a 95,8% dos casos do Rio em agosto. Contudo, o aumento de casos provocado pela nova linhagem não se refletiu, não ao menos na mesma intensidade, no número de mortes.

— Temos uma predominância quase total da nova variante em agosto. Mas a gente vê uma taxa de letalidade muito menor com a variante Delta, o que mostra o efeito da vacinação — disse o secretário Daniel Soranz.

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