Mourão: Bolsonaro vai “tomar pau” se der ou não der novo auxílio emergencial

O vice-presidente Hamilton Mourão comentou nesta sexta-feira a possibilidade de retomada do auxílio emergencial por conta da pandemia da Covid-19 e disse que o presidente Jair Bolsonaro “vai tomar pau” se conceder ou não o benefício.

Mourão também disse que o governo “não pode ser escravo do mercado”, ao ser questionado sobre o sinal negativo que representaria um eventual novo orçamento de guerra ou mais um déficit recorde.

Ele argumentou que há cerca de 40 milhões de brasileiros em “uma situação difícil” e que a pandemia ainda vai continuar até que a vacinação seja mais consistente.

Na quinta-feira, Bolsonaro declarou que o auxílio emergencial pode ser pago novamente a partir do mês de março, por “três ou quatro” meses, sem valor definido até o momento. O presidente afirmou, por outro lado, que benefício não pode ser eterno, citando a aposentadoria e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). E reclamou da reação do mercado:

— Pessoal do mercado, qualquer coisa que se fala vocês ficam irritadinhos na ponta da linha, né? Sobe dólar, cai a Bolsa. Pessoal, se o Brasil não tiver um rumo, todo mundo vai perder, vocês também. Então, vamos deixar de ser irritadinhos porque não vai levar a lugar nenhum — declarou, em transmissão em suas redes sociais.

Também na quinta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que está pronto para apresentar uma nova rodada de pagamento do auxílio, mas cobrou do Congresso, por outro lado, a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição que estabelece um novo Orçamento de Guerra para viabilizar o benefício.

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