Na segunda quinzena de julho os shoppings de Curitiba voltaram a reabrir, mas com uma série de normas de prevenção a serem seguidas, justamente para evitar o contágio e propagação da Covid-19.
A volta do funcionamento, em horário reduzido, trouxe ânimo aos lojistas que viram seus faturamentos caírem desde o início da pandemia. Hoje, o fluxo de circulação de pessoas nos shoppings não passa de 30% do habitual.
O comportamento das pessoas que frequentam os espaços também mudou. A máscara se tornou essencial, o distanciamento já é obedecido com tranquilidade. Essa é a avaliação da Daniela Baruch, que é superintendente de um dos shoppings da capital.
Daniela observa que os frequentadores compram agora com foco, e realmente só levam o que precisam. O shopping deixou de ser um espaço de lazer.
Para todos é momento de reinvenção. Isabel Guelmann, uma das sócias de uma rede de cosméticos com loja dentro de um shopping, conta que outras ferramentas online passaram a ser exploradas para conseguir conquistar os clientes.
De acordo com as determinações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) os estabelecimentos precisam fixar cartazes orientativos sobre os cuidados e distribuir álcool 70% aos frequentadores.
A recomendação é para que haja medição de temperatura das pessoas que ingressarem nos shoppings e centros comerciais.
O acesso de pessoas que fazem parte de grupos de risco, como idosos, gestantes, portadores de doenças crônicas, além de crianças menores de 12 anos fica proibida.
Ficam proibidas durante o período de pandemia as promoções, liquidações, a degustação de produtos ou o oferecimento de brindes.
Repórter Grasiani Jacomini