Na CPI, minar a legitimidade dos oponentes expõe posição frágil do governo

Por Alon Feuerwerker*

O front da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia vem se mostrando desfavorável ao presidente da República. Um sintoma: o esforço principal dos apoiadores do governo não tem sido para defender as ações presidenciais, mas para buscar enfraquecer a legitimidade dos depoentes críticos do chefe. Transcorreu, entretanto, apenas uma semana, dos noventa dias previstos (prorrogáveis por mais noventa). Dias melhores, e piores, certamente virão.

A resposta do Planalto, aparentemente, é dobrar a aposta. Tendência refletida, entre outras coisas, nas sucessivas declarações de Jair Bolsonaro sobre o eventual decreto contra as medidas de isolamento social. Se se materializar, certamente enfrentará obstáculos judiciais. A dúvida é sobre como, e se, reagirá o Congresso Nacional. De todo modo, a manobra seria útil ao propósito de dividir as atenções com os depoimentos e revelações da CPI.



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