Paulo Chapchap, diretor do hospital Sírio-Libanês, fala ao vivo na série exame.talks sobre o impacto do coronavírus no setor de saúde no Brasil
foto: Germano Lüders
07/04/2014 (Germano Lüders/EXAME)
Para o diretor geral do Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, o Brasil teve a oportunidade de aprender com o cenário do coronavírus em países da Europa e na China, e isso deu aos profissionais de saúde e autoridades brasileiras chance de se preparar. Ainda assim, o cenário exige muita atenção, diz o especialista, e nenhum lugar está ileso.
Chapchap defendeu que o isolamento social e diz que avalia que as políticas implementadas no Brasil até agora, como a quarentena em diversos estados e municípios. “Se não praticarmos o isolamento social em sua intensidade máxima, vamos viver o mesmo problema que estão vivendo Espanha, Itália e Estados Unidos”, disse.
Perguntado sobre a possibilidade de um isolamento vertical, ou seja, de somente parte da população, o médico não acredita que essa opção seja viável. “Não existe nenhuma chance de o chamado isolamento vertical funcionar no Brasil”, diz. Chapchap afirma que a única chance de isolar somente parte da população é se o Brasil conseguisse testar em massa, o que não é possível. “Não temos acesso a teste em massa de alta sensibilidade em nenhum país do mundo”.
O diretor do Sírio conversa ao vivo com os repórteres Gabriela Ruic (Jornalista exame) e João Pedro Caleiro (Jornalista exame) sobre como a pandemia do coronavírus afeta o setor de saúde privado e as políticas públicas para o cenário no Brasil. Assista ao vivo abaixo.