Não sei e ninguém sabe, diz Teich sobre pico da pandemia da covid-19

O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou nesta quarta-feira, 29, que ninguém sabe quando será o pico de contaminação do novo coronavírus no Brasil. “Não sei e ninguém sabe”, disse Teich em audiência no Senado.

Segundo ele, sem informações consolidadas sobre a doença, não é possível saber exatamente qual é a realidade do país. “Não sabemos o percentual da sociedade que tem sintomas, quantas pessoas estão transmitindo o vírus, quantas ainda vão contrair. Sem isso, você literalmente está navegando às cegas”.

Ele afirmou, ainda, que nunca viu um momento “tão Brasil” como o que o país passa agora, com a pandemia, em que diversos problemas precisam ser resolvidos com rapidez. “A gente já teve grandes problemas antes, nas diversas áreas, mas a gente nunca teve tantos grandes problemas ao mesmo tempo tendo que ser enfrentados pelas lideranças”.

Para ele, esse é um momento “histórico de união” entre governo federal, estados, municípios e poder Legislativo. Teich reiterou também estar alinhado com o presidente Jair Bolsonaro em relação à preocupação com as pessoas e a sociedade.

O ministro, que assumiu a pasta há doze dias, é interrogado agora por senadores sobre quais ações serão providenciadas pela pasta para socorrer os estados, o Distrito Federal e os municípios no combate à covid-19. 

Em sua fala inicial de vinte minutos, Teich reconheceu que há “áreas críticas que precisam ser priorizadas”, já que há estados em situação mais crítica do que outros e, por isso, os repasses não serão mais lineares.

Os recursos transferidos pelo Ministério da Saúde para Estados e municípios vão atingir 4,5 bilhões de reais, de acordo com o ministro. De emendas parlamentares, conforme o ministro, foram pagos 2,5 bilhões de reais e mais 1 bilhão de reais vai ser liberado na primeira semana de maio.

“A prioridade será no socorro a Estados e municípios a partir da situação crítica pelo ente federado funcionando como força nacional de apoio calibrando os esforços e modulando as ações”, pontuou.

Ele, no entanto, voltou a falar da necessidade de “garantir atendimento de saúde aos 208 milhões de brasileiros”, não só aos que contraíram covid-19.

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