“Não somos fast fashion”, diz CEO da Renner, pioneira da moda rápida

Faz algum tempo que as passarelas deixaram de ser a principal fonte de inspiração para as coleções das grandes varejistas de moda. “Em ‘O Diabo Veste Prada’, Miranda explica para Andy que a moda vem de várias fontes, especialmente da rua”, diz Fabio Faccio, CEO da Renner, uma das principais empresas de moda rápida do País. “Essa é uma realidade cada vez mais presente”. 

Faccio se refere ao filme de 2006 dirigido por David Frankel e protagonizado por Meryl Streep, no papel da ambiciosa Miranda Priestly, editora de uma importante revista de moda, e Anne Hathaway, que interpreta Andy, uma jornalista idealista que acaba se tornando assistente e capacho pessoal de Priestly. “Esse filme tem mais de 10 anos. Desde então, outras influências surgiram, como as blogueiras”, afirma Faccio.

A moda se tornou mais complexa desde o lançamento do blockbuster. Com a pandemia, o cenário se agravou. Os hábitos de consumo mudaram e as pessoas estão deixando de comprar a parte de baixo do vestuário, como calças e bermudas, e se concentrando na parte de cima. “Para participar de uma videoconferência ninguém precisa de um calça bonita”, diz o CEO. A recessão também promove a busca por roupas de melhor qualidade, que durem mais, em detrimento da moda descartável e rápida, consagrada pelo modelo do fast fashion. Nesse sentido, Faccio refuta essa classificação para a Renner. “Não somos fast fashion”, afirma. “Somos rápidos, não descartáveis”.

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