“O bolo vai aumentar para bancos e fintechs”, diz diretor do BC

Com o lançamento do Pix, arranjo de pagamento instantâneo, transações serão realizadas em, no máximo, 10 segundos e, em média, em dois

São Paulo – Ao mesmo tempo que enfrentam concorrência cada vez maior de fintechs e varejistas, os bancos têm tentado encontrar novas receitas para compensar a redução da tarifa da taxa do cheque especial – que foi limitada em 8% ao mês pelo banco central.

“O desenho do cheque especial não era condizente, embutia subsídios cruzados, daí redesenhamos o produto”, afirma João Manoel Pinho, diretor de organização do sistema financeiro e de resolução do BC.

“Mas possibilitamos que os bancos cobrassem tarifas, mas muitos já anunciaram que não vão fazê-lo. Em todo o mundo, os bancos centrais racionalizam imposição para produtos emergenciais. Nós vamos continuar avaliando os impactos da medida”, afirmou durante evento do BTG Pactual (controlador de Exame), na quarta-feira (19).

Segundo Pinho, o “bolo vai aumentar para todo mundo”, incluindo fintechs e bancos, com o lançamento do Pix, arranjo de pagamento instantâneo que permitirá que transações sejam realizadas em, no máximo, 10 segundos e, em média, em dois.

“Se antes a pessoa precisava esperar dois dias até que o dinheiro caísse e a concessionária religasse a luz que foi cortada por falta de pagamento, agora, será possível diminuir esse tempo”, disse. O papel do BC, nesse sentido, é impulsionar a inovação e a entrada de novos participantes.

 

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