O buraco na defesa | Exame

Por Alon Feuerwerker*

A hipótese de haver uma maioria centrista que rejeita os “extremos” não vem se comprovando. Desde a estreia, na disputa presidencial de 2018. Mas continua um sucesso de crítica, apesar do até agora insucesso de público. Uma pista pode ajudar a explicar as dificuldades na decolagem. O centrismo é mais capaz de hegemonizar quanto mais inclusivo dá a impressão de ser. A ideia de construir consensos excluindo leva jeito de contradição em termos.

Não se deve subestimar, porém, o potencial de outra espécie de “centrismo”, que mais corretamente deveria levar o nome de “solucionismo”. Talvez haja um amplo contingente de eleitores em busca antes de tudo de soluções práticas para problemas idem, e é bem provável que essa turma venha a decidir a eleição. Trata-se então de encontrar a necessidade e preenchê-la, segundo o conselho de Norman Vincent Peale.

Se bem que de vez em quando vale também criar a necessidade, ainda que algo artificialmente. O marketing está aí para isso.



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