O plano das redes sociais e do TSE para combater desinformação em 2022

Este trecho foi adaptado da reportagem “Debates que vão orientar as urnas”, publicada na edição 1.235 da EXAME. Clique aqui para ler a matéria completa.

Se as redes sociais serão imprescindíveis na estratégia para as eleições 2022, assim também será o trabalho nos bastidores para monitorar a enxurrada de conteúdo online.

Juntos, só os candidatos à Presidência têm mais de 60 milhões de seguidores nas principais plataformas e geram bilhões de interações e visualizações todos os meses, um volume que só tende a aumentar com a chegada do ano eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está na linha de frente desse debate. Da lista de movimentações que a Justiça Eleitoral tem feito antes do pleito do ano que vem, um destaque recente foi o julgamento da chapa Bolsonaro-Mourão, por disparos em massa de notícias falsas no WhatsApp em 2018.

Os ministros absolveram a chapa ao entenderem que, embora tenha acontecido o disparo, não há provas suficientes da gravidade dos atos.

Mas, na mesma ocasião, a Corte deixou claro que a tolerância em 2022 será menor ao decretar a inelegibilidade por oito anos do deputado estadual Fernando Francischini (PSL-PR) pela divulgação de informações falsas sobre a urna eletrônica.

O ministro Alexandre de Moraes, que será presidente do tribunal a partir de agosto, também discursou afirmando que não vai permitir que grupos organizados tentem “novamente desestabilizar as eleições”.

“Temos hoje não somente um precedente mas um entendimento majoritário do TSE de que a difusão de fake news do candidato gera perda de mandato”, diz Antonio Carlos de Freitas Júnior, doutor em direito constitucional e eleitoral pela Universidade de São Paulo (USP).



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