O único número que as empresas deveriam olhar na pandemia

“De zero a dez, quanto você recomendaria esta empresa a um parente ou amigo?”. A pergunta é simplória, mas tem pesado cada vez mais na estratégia das companhias e no bônus dos executivos. É a base no Net Promoter Score (NPS), uma forma de avaliar a qualidade do serviço que vinha crescendo nos últimos anos, mas ganhou tração durante a pandemia do coronavírus. Com os clientes em quarentena e ávidos por novos produtos e serviços, a recomendação é mais importante do que nunca — e o risco de perder os descontentes, também.

A sigla NPS também passou a designar mais recentemente o Net Promoter System, um método para avaliar continuamente a satisfação, em vez de em pesquisas esporádicas. O NPS começou a se popularizar em 2001, com um artigo pulicado na Harvard Business Review por Fred Reichhel, sócio da consultoria de estratégia Bain & Company. Tinha a ambiciosa proposta de ser, justamente, o dado a ser medido mais importante para as companhias.

“Todas as empresas precisam crescer. E crescimento rentável, crescimento orgânico sustentável, acontece com mais frequência quando os clientes e funcionários adoram fazer negócios com uma empresa e espalham seus feitos para vizinhos, amigos e colegas”, diz a Bain em texto que a apresenta o conceito.

Tiago Serrano, presidente da SolucX, uma empresa de tecnologia especializada em NPS, diz que o sistema tem o mérito de “rastrear toda a experiência com a marca”. “A tecnologia permite que as empresas detectem os “detratores”, aqueles clientes que dão nota abaixo de 6, e façam um plano individual para cada um deles”, diz Serrano. Entre os clientes da Solucx estão Magazine Luiza, Casas Bahia, Ri Happy, Cielo, Porto Seguro (e a Exame).

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