OCDE projeta crescimento maior do Brasil em 2021

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) melhorou suas previsões para o desempenho da economia do Brasil nos próximos anos. Em relatório sobre perspectivas, a entidade informou que elevou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2021, de 2,6% na estimativa de dezembro para 3,7% na atual. Já a expectativa de expansão em 2022 passou de 2,2% para 2,7%.

No documento, a organização destaca que a maior economia da América Latina é um dos países que planejam a continuação de programas de apoio à renda, referindo-se ao auxílio emergencial. Também pontua que a recuperação de emergentes tem ocorrido de forma “relativamente rápida” em muitos emergentes.

No entanto, a OCDE enxerga riscos no horizonte dessas nações, entre eles o aperto das condições fiscais, a ressurgência do coronavírus e a saída de capitais, em meio ao avanço dos juros dos Treasuries. “Para muitas economias emergentes e em desenvolvimento, o risco de uma distribuição de vacinas mais lenta do que o esperado é uma preocupação imediata que poderia diminuir os gastos com consumo”, explica.

Crescimento mundial

A OCDE revisou de maneira expressiva e elevou sua estimativa de crescimento mundial em 2021, a 5,6%, contra a projeção anterior de 4,2%, ante os efeitos conjugados do megaplano americano de recuperação e da vacinação contra a covid-19, apontam as perspectivas econômicas provisórias publicadas nesta terça-feira.

“As perspectivas econômicas mundiais melhoraram claramente em consequência do avanço progressivo de vacinas eficazes, do anúncio das novas medidas de apoio em alguns países e de sinais que mostram que as economias se acomodam melhor do que o previsto às medidas de restrição”, explica a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos.

Por si só, o plano de 1,9 trilhão de dólares do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para reativar a maior economia do mundo contribui em um ponto percentual a esta revisão de 1,4 ponto do crescimento mundial, disse à AFP Laurence Boone, economista chefe da organização de 37 países desenvolvidos.

Graças a esta injeção em massa de liquidez, Estados Unidos, que representa 20% de todas as mortes registradas na pandemia, deve registrar o dobro na taxa de crescimento do PIB em comparação com a previsão de dezembro, com 6,5%.

Isto não representará um risco inflacionário importante, de acordo com Boone.

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