Os títulos públicos estão entre os que tiveram menor rentabilidade no ano
São Paulo – Os fundos de investimentos em ações de small caps (que são as empresas de menor porte listadas na bolsa de valores) lideram o ranking dos melhores investimentos em 2019. De janeiro a dezembro, a rentabilidade desses fundos foi de quase 50%.
Outro destaque do ano foram os fundos de ações investimento no exterior, que são aqueles que são negociados no mercado brasileiro, mas que investem em ações, títulos e demais ativos localizados em mercados estrangeiros. No acumulado do ano, a rentabilidade foi de cerca de 45%.
Na outra ponta, a poupança teve o pior desempenho em 2019, de 3,95%. Em dezembro, a poupança chegou a ter retorno negativo, ou seja, perdeu para a inflação, após o Copom cortar a taxa básica de juros. A Selic iniciou 2019 em 6,50% ao ano e terminou no menor patamar histórico, de 4,50% ao ano. Além da poupança, os títulos públicos também foram impactados pelo corte na Selic.
Veja a lista completa abaixo dos investimentos que mais subiram e mais caíram:
Ranking de investimentos em 2019 (de janeiro a dezembro):
Referências
Confira o ranking de investimentos dos últimos 12 meses:
Referências
*Até 23 de dezembro, dado mais atual disponível na Anbima
**Até 28 de novembro
***O desempenho mensal se refere de 01 de janeiro até 27 de dezembro de 2019
***Projeção da versão mais atual do Boletim Focus do Banco Central
*****Refere-se à prévia da inflação oficial do país, o IPCA (IPCA-15)
Fontes: Anbima, BM&FBovespa, Thomson Reuters, Banco Central do Brasil e Tesouro Nacional.
Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que a rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações no mês e nos últimos 12 meses, sem descontar Imposto de Renda.
Nas aplicações em fundos de ações, há IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.
Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de Imposto de Renda.