O Paraná atingiu o número de 504 mil pessoas em atividade remota no mês de julho, o que representa um aumento de 5,4% em relação ao mês anterior, quando 478 mil moradores do estado atuavam em home office. Os dados fazem parte de um levantamento para apurar os impactos da pandemia de Covid-19, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a pesquisa, o número levantado corresponde a 10,9% do total de pessoas ocupadas e não afastadas do trabalho no Paraná, superando os percentuais observados nos demais Estados da Região Sul. Em julho, Santa Catarina e Rio Grande do Sul registraram percentuais de 8,5% e 10,6% em trabalho remoto, respectivamente.
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O rendimento médio do trabalho alcançou R$ 2.261,00 no mês de julho, acima dos valores registrados em Santa Catarina (R$ 2.225,00) e Rio Grande do Sul (R$ 2.180,00), superando também a cifra média do País (R$ 2.077,00).
O diretor do Centro de Pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Julio Suzuki, aponta que as pessoas que concluíram ensino superior predominam entre os trabalhadores que vêm atuando de forma remota.
Outro dado mostra que 459 mil pessoas deixaram de procurar emprego em julho no Paraná em razão da pandemia ou da falta de trabalho na região. Além disso, 436 mil ocupados estavam afastados do trabalho e 136 mil deixaram de receber remuneração no mês.
A taxa de informalidade das pessoas ocupadas estava em 25,9%, abaixo dos 27,3% registrados em junho e também da média nacional, que era de 33,6%.
Repórter Francielly Azevedo
