Paralimpíada: empresas que são referência na inclusão de PCD no Brasil

Os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 dão visibilidade para as pessoas com deficiência para além do esporte, e trazem à tona a importância da diversidade e inclusão também nos negócios.

No Brasil, pela legislação, empresas com até 200 funcionários devem ter 2% de mão de obra oriunda de grupos com algum tipo de deficiência, seja física, mental, intelectual ou sensorial. Para companhias com mais de 1.001 funcionários, a proporção é de 5%. Ainda assim, parte das empresas acaba pagando multas pela falta de contratação. 

Entre as 192 participantes do Guia EXAME de Diversidade 2021, apenas 30% indicaram ter metas para reduzir a desproporção dos cargos ocupados por pessoas com e sem deficiência em quadros gerenciais. E das 79% que promovem campanhas de conscientização interna sobre a diversidade para o público, só metade possui grupos de afinidade que trabalham especificamente a inclusão das pessoas com deficiência. 

Uma empresa que vai além da contratação e costuma servir de exemplo para as demais do mercado é a fabricante de cosméticos Natura, onde as PCDs são 7,3% do total de funcionários. A analista de marketing Aline Messias, que atua na área Movimento Natura e faz parte do grupo dedicado a pessoas com deficiência na companhia, aponta como um diferencial um plano de escuta e ação. 

Entendemos que o profissional com deficiência precisa se posicionar e ter equidade de oportunidade sem reforçar um estigma do mercado de coitado ou herói”, diz. Messias tem paralisia cerebral e está na Natura há oito anos. 



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