Paraná acumula perda de R$ 1,2 bi na arrecadação de ICMS

Paraná acumula perda de R$ 1,2 bi na arrecadação de ICMS

O Paraná deixou de arrecadar R$ 1,2 bilhão em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2020 em função da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

O resultado representa a soma das perdas já registradas em abril (R$ 448 milhões) e maio (R$ 800 milhões). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) no boletim conjuntural elaborado pelas secretarias de Planejamento e Projetos Estruturantes e da Fazenda.

Os setores que mais impactaram o resultado até o dia 25 de maio foram combustíveis (-65,8%), automotivo (-58,2%), comércio varejista (-35,4%) e bebidas (-29,1%). A variação é relativa ao mesmo mês de 2019.

As nove principais atividades econômicas registraram perdas, inclusive agricultura/extração, que vinha mantendo bom ritmo de produção e escoamento.

A soma dos recursos que deixaram de entrar nos cofres públicos já equivale a quase 60% da ajuda que o Paraná vai receber do governo federal, de cerca de R$ 1,9 bilhão (além de R$ 563 milhões da suspensão da dívida com a União). As perdas impactam diretamente os municípios, que recebem 25% da arrecadação do imposto.

O ICMS é a principal fonte de arrecadação do Estado e representa 59% da receita líquida. De acordo com o governo, o imposto é o termômetro da atividade econômica (industrial, comercial e do agronegócio) e da circulação de bens e mercadorias, e é fundamental para o pagamento da folha do funcionalismo, dos investimentos e dos programas sociais.

Apesar das vendas do comércio ainda estarem em nível abaixo do padrão normal para o mês de maio, alguns setores mostraram ligeira recuperação na semana de 18 a 24. As vendas no setor automotivo e de partes, peças e acessórios de carros, por exemplo, alcançaram os melhores patamares desde meados de março.

A movimentação em restaurantes e lanchonetes aumentou em maio na comparação com abril, mas ainda está cerca de 60% abaixo do nível de março. Os setores de vestuário e acessórios; cama, mesa e banho; e calçados se recuperaram em comparação a abril, mas ainda estão 40% abaixo da normalidade.

Da redação com assessoria

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