Petróleo deve se limitar a US$ 40 com disputa entre sauditas e americanos

O petróleo vem ganhando fôlego há mais de uma semana com a retomada gradual da economia chinesa e a melhora dos dados de emprego nos Estados Unidos, além da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados de estender o atual nível de cortes de produção para o final de julho.

No entanto, os preços não devem ter grandes saltos porque a cotação em alta favorece a produção de shale gas dos Estados Unidos exatamente o que a Arábia Saudita e a Rússia não querem.

Nesta segunda-feira, 8, os preços do Brent subiam quase 1% pela manhã, para cerca de 42,6 dólares e o WTI, nos Estados Unidos, avançava 0,48%, a 39,7 dólares por barril. Porém, nos últimos dias houve um crescimento ainda mais contundente, de quase 20%, diante da expectativa de relaxamento das medidas de isolamento social no mundo.

Segundo levantamento da Wood Mackenzie consultoria especializada, os produtores de shale gas dos Estados Unidos cortaram cerca de 2,3 milhões de barris por dia (bpd) de capacidade desde o início da pandemia.

“Não é interessante para sauditas e russos ceder market share para os americanos”, afirma Marcelo de Assis, chefe de pesquisa da área de upstream da consultoria na América Latina. 

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