PIB do 1º tri sinaliza crescimento bastante forte no ano, diz Guedes

A alta de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano frente aos três primeiros meses de 2020 sinaliza que a economia deve ter um crescimento “bastante forte” neste ano, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira.

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“No primeiro trimestre do ano passado, ela (economia) já estava a um ritmo bastante melhor do que o ano anterior, que tinha sido (de crescimento de) 1%. Ela possivelmente estava crescendo a 2%, 2,5%”, disse Guedes durante audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

“Então se nós estamos crescendo acima desse primeiro trimestre do ano passado… é possível que nós estejamos crescendo realmente a taxas bem maiores”, afirmou, acrescentando que, com o avanço da vacinação e dos protocolos, a economia está mais protegida da pandemia neste ano.

O PIB brasileiro cresceu 1,2% no primeiro trimestre frente aos três meses imediatamente anteriores e retomou o patamar pré-pandemia, embora o ritmo de alta tenha perdido força, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Setor privado ajudou PIB, mas risco hídrico é fator de alerta à frente”

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia avaliou nesta terça-feira que o desempenho da economia no primeiro trimestre esteve relacionado à maior participação do setor privado nos investimentos e afirmou que um crescimento de longo prazo depende da consolidação fiscal e de uma agenda de reformas pró-mercado, com o risco hidrológico entre fatores de alerta no curto prazo.

Dentre os fatores positivos para a economia brasileira no curto prazo, a SPE citou cenário externo favorável, forte recuperação do investimento financiado pelo setor privado, aumento da taxa de poupança, mercado de crédito em expansão e recuperação do emprego com a vacinação em massa e a redução do distanciamento social.

Mas entre “fatores de alerta e que inspiram atenção” a secretaria do ministério listou necessidade de prosseguir com o processo de consolidação fiscal e aprovação das reformas de aumento de produtividade, incertezas inerentes à pandemia e risco hídrico.



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