Por mudanças climáticas, setores precisam se unir, diz VP da Natura na COP

De Glasgow, na Escócia*

A fabricante de cosméticos Natura participa ativamente da COP26 com a presença de mais de um executivo. A agenda por aqui conta com patrocínio de exposição, encontros com outras companhias e até mesmo com líderes como o Príncipe Charles. Em entrevista à EXAME, Marcelo Behar, vice-presidente de susntetabilidade da Natura, conta os detalhes das ações. “Viemos trazer uma mensagem de conexão entre clima, natureza e Amazônia”, diz.

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Qual a participação da Natura na COP26?

A Natura está na Amazonia há mais de 20 anos, opera com 30 mil comunidades, 38 mil ativos. Temps a meta de aumentar a proteção ambiental de 1.8 milhão de hectares para para 3 milhões de hectares.

Aqui vemos como estão as ações da natureza, o desmatamento e mais. Recentemente montamos o site plenamata.eco para que todos possam ver como estamos em termos de devastação ou regeneração. Tambem trouxemos a exposição do Sebastião Salgado que mostra a conexão dos povos da Floresta com a Amazonia, seus verdadeiros guardiões.

Aqui na COP também vamos estar em com mais de 30 comunidades fazendo conexões que mostram como o acordo da natureza deve ser tao importante quanto o do clima. A Natura já estabeleceu a proteção dessas áreas e entendemos que devemos levar isto para outras empresas.

Como o senhor vê a participação das empresas por aqui?

É super importante que as empresas estejam aqui porque só consegue ter tração com meta, objetivo, começo, meio e fim. E, o mundo empresarial é muito bom com essas metas.

O desafio de emissões líquidas de carbono até 2050, por exemplo, só pode ser possível se as empresas se engajarem.

A Natura participou de outras COPs, inclusive a de Paris, mas agora vejo mais empresas querendo fazer parte e estando interessadas. Além disso, há a supervisão da sociedade civil organizada olhando para o processo também.

Há diferentes setores trabalhando juntos?

A gente tem trabalhado junto com outros setores, com o quais não estávamos acostumados, para construir acordos efetivos.

Só vamos ter mudanças climáticas positivas se os setores se juntarem nesse trajeto, todos eles, para conseguirmos dimensionar os impactos econômicos e as necessidades de financiamentos de transição, especialmente de forma economicamente viável e inclusiva.

O Brasil, às vezes, demora pra chegar em algumas discussões, mas está chegando, e vejo com bons olhos o interesse do setor privado para desenvolver mecanismos que podem virar padrão.



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